Sim, ele, o grande arquiteto brasileiro, ama as curvas. Sejam curvas de mulheres, de naves espaciais, de colunas, de coberturas...o que importa é a curva. Que de mais sentimental há nos trópicos do que a curva, simbolo de de lascividade, de languidez, de luxúria, de amor mesmo, de sexo entre negras e brancos dos livros de José Lins do Rego. E para além das curvas, os espaços nas obras de Niemeyer são pensados como sempre vazados, sempre generosamente autorizando o olhar a se prolongar. Espaço e curva, linhas, ondas, tudo que é tropical existe na arquitetura de Niemeyer. Arquitetura que ultrapassa o morar, o trabalhar, o viver, mas que leva a estar em constante contato com a sensibilidade de poeta deste arquiteto. Há pessoas que tem a sorte de marcar pontos importantes dentro de suas culturas, e Niemeyer é uma dessas pessoas. Aqui deixo minha homenagem a este senhor do lápis, papel e da imaginação, a esse poeta das formas arquitetônicas.
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Foto do MAC de Niterói - RJ.
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Foto do MAC de Niterói - RJ.
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