Sobre os assuntos recorrentes que os intelectuais das universidades (universidades norte-americanas e europeias principalmente) escrevem, poderíamos fazer um resumo por décadas destacando os pontos principais de discussão:
1960s: Os movimentos por direitos civis dos gays, dos negros e os protestos hippies. Eles somente deram o ponta-pé inicial na questão das minorias. A invasão da boate gay em Nova Iorque em 1969 chamada The Stonewall Inn e a força de Martin Luther King mostravam a força destes movimentos.
1970s: As liberdades individuais. Na arte se nota o grande número de performances, tomando as ruas, apoderando-se dos espaços públicos. Dou o Tropicalismo no Brasil como exemplo.
1980s: As fronteiras. O que se deixa pra trás, o que se encontra na frente, os limites, as bordas, os territórios. A queda do muro de Berlim e a Perestroika são exemplos disso.
1990s: As questões sobre as minorias. O forte impulso do Pós-Colonialismo reascende as discussões sobre os gays, lésbicas, negros, deficientes, etc. Dou os estudos de Edward Said (orientalismo que volta à discussão), de Gayatri Spivak (subalternos) e Homi Bhaba (hibridismo, mimetismo, diferença, ambivalência) como exemplos.
2000s: As questões sobre terrorismo. Os terrorismos de todas as formas e maneiras, incluindo os terrorismos culturais. Exemplo: o atentado de 2001 às torres gêmeas de Nova Iorque, o atentado à estação Atocha em Madri, o atentado nos transportes públicos de Londres.
2010s: Creio que será a nova ordem mundial. Os poderes econômicos de China, Brasil, Rússia e Índia sendo reconhecidos e a fragilidade econômica de EUA e Europa. O Capitalismo dando seus últimos suspiros e mostrando que não cria sociedades iguais, mas desiguais.
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