Thursday, 9 December 2010

Poema: Casa rosa.

Casa rosa.

(para Odaléa Brando Barbosa)


Pra casa rosa se foram depois do casório.

Entre pássaros que já morreram,

mas que deixaram seus cantos,

cresceram palmeiras, frutos tropicais.

Se o amor se perdeu no tempo de ontem

ele se deixa viver no hoje da casa rosa.

Porém resta uma senhora na morada caprichosa.

Dama de vestidos soltos e longas histórias,

de serenatas de fadas e de montanhas verdes da paisagem.

Assim, luas e luas se passam na casa mágica de sonhos,

e, apesar de forte, se moveu com as vibrações do presente.

Casório, casa, luas, damas, sonhos,

tudo brota na casa rosa...

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