As crises da Islândia, da Grécia, da Irlanda, do Euro, enfim, mostram a fragilidade do que se considerou chamar de “primeiro mundo”, ou “mundo civilizado”, ou “nações industrializas”, entre outros nomes que os fazem diferentes dos “outros” países mundiais, que eles consideram não tão “desenvolvidos” ou “tecnologizados” quanto eles. No entanto, parece que, com a recente crise de Portugal (ainda acredita-se que Espanha, Itália e Reino Unido seguirão pelo mesmo despenhadeiro) em financiar-se mostra que a crise econômica mundial, esta que começou em 2008 nos EUA, ainda faz vítimas em uma Europa fraca de competência política e antiquada economicamente.
O outro país, no rol dos que se supunham “super”, o Japão, passa por uma crise após uma catástrofe natural que eles acreditavam pudessem prever e controlar. Enfim, a natureza não se deixa controlar e tão pouco toda a tecnologia para detectar tsunamis funcionou. A usina nuclear que podia resistir a terremotos até a escala 7 não resistiu a nada, e agora polui o mar, contamina as pessoas e o solo japonês. Em um país tão pequeno como o Japão, se necessitarem isolar a área contaminada (já que China, Correia do Sul e EUA já detectaram radiação em partes de seus territórios) o que sobrará para habitar e plantar será uma faixa ínfima de terra.
Enfim, meu ponto é o seguinte: a “superioridade” que estes países sempre quiseram demonstrar já não se sustenta nem na mídia e nem na realidade!!! O perigo maior é que o Japão contamine todo o Pacífico e os países ao seu redor.
Em um mundo que clama por ética, a democracia deve significar realmente “o governo do povo”. Vejam-se as crises no mundo árabe e seu clamor pelo fim das ditaduras! O mundo clama por ÉTICA irrestrita e liberdade para todos.
Para nós, brasileiros, fica a lição de continuarmos no caminho na humildade e não deixarmos nosso sucesso econômico recente subir-nos à cabeça. Devemos parar de devastar a Amazônia e começar o replantio com mudas locais. Devemos deixar que os índios tenham suas reservas e proteger estas reservas de invasões. Devemos parar de invadir as terras indígenas e de floresta nativa. Devemos dar um pedaço de terra aos sem-terra, e água a quem não tem água, e eletricidade a quem não a tem, e ruas calçadas a quem vive sem asfalto. Devemos educar nossas crianças e jovens para que respeitem a natureza, também a natureza humana. Devemos proteger as usinas de nucleares de Angra e fazer com que tenham uma proteção realmente efetiva contra maremotos e terremotos; e que não se construam mais usinas nucleares no Brasil, já que temos muitos rios com capacidade para produção de energia hidroelétrica. Há que se pensar digna, ética e criticamente sobre todas as ações políticas e econômicas que se tomam neste país e nunca deixarmos que a prepotência seja nossa condutora.
No comments:
Post a Comment