Sunday, 28 July 2013
“SAINDO DA CAIXINHA” COM ARTE-EDUCAÇÃO: EXPERIÊNCIAS ESTÉTICAS NO ParFor
Artigo de Walace Rodrigues: “SAINDO DA CAIXINHA” COM ARTE-EDUCAÇÃO:
EXPERIÊNCIAS ESTÉTICAS NO ParFor
RESUMO
O objetivo principal deste artigo é refletir sobre a importância das experiências estéticas no
curso de pedagogia do ParFor (Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica),
na disciplina de arte e educação, durante o ano de 2012. As execuções e resultados destes “experimentos”
artísticos acabaram por dar na expressão “sai da caixinha”81, como demonstro neste sucinto
relato.
Palavras-chave: ParFor. Arte-educação. Experiências estéticas. “Sai da caixinha”.
Disponível no website: http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=walace%20rodrigues%20%2B%20parfor&source=web&cd=1&cad=rja&ved=0CCwQFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.periodicoseletronicos.com.br%2Findex.php%2Fanthesis%2Farticle%2Fdownload%2F97%2F96&ei=VKL1UcrnCYXH4APam4AY&usg=AFQjCNH3J1OZ-mcN4SlyFpCE9A7JMGItCg
VALORIZANDO OS FAZERES CULTURAIS INDÍGENAS ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DE SUAS PRODUÇÕES ESTÉTICAS NO ENSINO SUPERIOR
Artigo de Walace Rodrigues
Resumo
Este
artigo tenta mostrar a construção histórica das representações sobre os
indígenas nacionais e como representações equivocadas parecem ainda
estar presentes no meio universitário. Almeja-se mostrar neste artigo
que a valorização das culturas indígenas no ambiente da universidade
realmente passa pelo conhecimento e reconhecimento da grandeza estética
das criações indígenas, sendo este somente um caminho de valorização
possível entre tantos outros. Deixo ler neste artigo minhas observações
com os estudantes de graduação do curso de Pedagogia da Universidade
Federal do Tocantins, no Campus de Tocantinópolis, durante um curso de extensão sobre arte indígena acerca desta almejada valorização e meus métodos de educação estética usando a arte indígena.
O artigo pode ser encontrado no website: http://periodicos.uern.br/index.php/extendere/article/viewFile/497/247
Saturday, 27 July 2013
A FANTÁSTICA LETRISTA CHAMADA ELZA SOARES
Elza Soares é, sem discussão, uma das maiores
intérpretes da musica brasileira. Porém, ela é, também, uma
compositora inspirada, uma poeta de mão cheia. Suas letras tratam da
vida como ela é, são pinturas de Di Cavalcanti em forma de letras
de música. Aqui algumas letras de Elza:
Flores Horizontais
Flores Horizontais,
flores da vida
flores brancas de papel,
da vida rubra de bordel,
flores da vida
afogadas nas janelas do luar
carbonizadas de remédios, tapas, pontapés,
escuras flores puras, putas, suicidas, sentimentais.
Flores horizontais.
Que rezais?
2X
Com Deus me deito.
Com Deus me levanto.
2X
---
Fadas
Devo
de ir, fadas
Inseto voa cego e sem direção
Eu bem te vi, nada
Ou fada borboleta, ou fada canção
Inseto voa cego e sem direção
Eu bem te vi, nada
Ou fada borboleta, ou fada canção
As
ilusões fartas
A fada com varinha virei condão
Rabo de pipa, olho de vidro
Pra suportar uma costela de Adão
A fada com varinha virei condão
Rabo de pipa, olho de vidro
Pra suportar uma costela de Adão
Um
toque de sonhar sozinho
Te leva a qualquer direção
De flauta, remo ou moinho
De passo a passo passo...
Te leva a qualquer direção
De flauta, remo ou moinho
De passo a passo passo...
-------------
Espumas ao vento
Sei
que ai dentro ainda mora
Um pedaço de mim
Um grande amor não se acaba assim
Feito espumas ao vento
Não é coisa de momento
Raiva passageira
Mania que dá e passa
Feito brincadeira
O amor deixa marcas que não dá para apagar
Um pedaço de mim
Um grande amor não se acaba assim
Feito espumas ao vento
Não é coisa de momento
Raiva passageira
Mania que dá e passa
Feito brincadeira
O amor deixa marcas que não dá para apagar
Sei
que errei, estou aqui
Pra te pedir perdão
Cabeça doida, coração na mão
Desejo pegando fogo
Sem saber direito aonde ir e o que fazer
Eu não encontro uma palavra
Para te dizer
Mas se eu fosse você
Eu voltava pra mim de novo
Pra te pedir perdão
Cabeça doida, coração na mão
Desejo pegando fogo
Sem saber direito aonde ir e o que fazer
Eu não encontro uma palavra
Para te dizer
Mas se eu fosse você
Eu voltava pra mim de novo
E
de uma coisa fique certa, amor
A porta vai estar sempre aberta, amor
O meu olhar vai dar uma festa, amor
Na hora em que você chegar
A porta vai estar sempre aberta, amor
O meu olhar vai dar uma festa, amor
Na hora em que você chegar
------
Façamos
Os
espanhóis, os lapões, fazem
Lituanos e letões, fazem
Façamos, vamos amar
Lituanos e letões, fazem
Façamos, vamos amar
Os
alemães em Berlim, fazem
E também lá em Bonn
Em Bombaim, fazem
Os hindus acham bom
E também lá em Bonn
Em Bombaim, fazem
Os hindus acham bom
Nisseis,
nikeis e sanseis, fazem
Lá em São Francisco muitos gays fazem
Façamos, vamos amar
Lá em São Francisco muitos gays fazem
Façamos, vamos amar
Os
rouxinóis e os saraus fazem
Picantes pica-paus fazem
Façamos, vamos amar
Picantes pica-paus fazem
Façamos, vamos amar
Os
jaburus no Pará, fazem
Tico-ticos no fubá, fazem
Façamos, vamos amar
Tico-ticos no fubá, fazem
Façamos, vamos amar
Chinfrins
galinhas afins fazem
E jamais dizem não
Corujas, sim, fazem
Sábias como elas são
E jamais dizem não
Corujas, sim, fazem
Sábias como elas são
E
os perus, todos nus, fazem
Gaviões, pavões e urubus, fazem
Façamos, vamos amar
Gaviões, pavões e urubus, fazem
Façamos, vamos amar
Dourados
do Solimões, fazem
Camarões e camarães, fazem
Façamos, vamos amar
Camarões e camarães, fazem
Façamos, vamos amar
Piranhas,
só por fazer, fazem
Namorados, por prazer, fazem
Façamos, vamos amar
Namorados, por prazer, fazem
Façamos, vamos amar
Peixes
elétricos bem, fazem
Entre beijos e choques
Garçons também fazem
Sem falar nos hadocs
Entre beijos e choques
Garçons também fazem
Sem falar nos hadocs
Salmões
no sal, em geral, fazem
Bacalhaus do mar em Portugal, fazem
Façamos, vamos amar
Bacalhaus do mar em Portugal, fazem
Façamos, vamos amar
Libélulas
e nambus, fazem
Centopéias sem tabus, fazem
Façamos, vamos amar
Centopéias sem tabus, fazem
Façamos, vamos amar
Os
louva-deuses, por fé, fazem
Dizem que bichos de pé, fazem
Façamos, vamos amar
Dizem que bichos de pé, fazem
Façamos, vamos amar
As
taturanas também fazem
Um amor incomum
Grilos, meu bem, fazem
E sem grilo nenhum
Um amor incomum
Grilos, meu bem, fazem
E sem grilo nenhum
Com
seus ferrões, os zangões, fazem
Pulgas em calcinhas e calções, fazem
Façamos, vamos amar
Pulgas em calcinhas e calções, fazem
Façamos, vamos amar
Tamanduás
e tatus, fazem
Corajosos cangurus, fazem
Façamos vamos amar
Corajosos cangurus, fazem
Façamos vamos amar
Coelhos
só e tão só, fazem
Macaquinhos no cipó, fazem
Façamos, vamos amar
Macaquinhos no cipó, fazem
Façamos, vamos amar
Gatinhas
com seus gatões, fazem
Dando gritos de ais
Os garanhões fazem
Esses fazem demais
Dando gritos de ais
Os garanhões fazem
Esses fazem demais
Leões
ao léu, sob o céu, fazem
Ursos lambuzando-se no mel, fazem
Façamos, vamos amar
Façamos, vamos amar
Ursos lambuzando-se no mel, fazem
Façamos, vamos amar
Façamos, vamos amar
---------
Malandro
Lá
laiá laiá laiá laiá laiá laiá laiá (2x)
Malandro
Eu ando querendo falar com você
Você tá sabendo que zeca morreu
Por causa de brigas que teve com a lei
Eu ando querendo falar com você
Você tá sabendo que zeca morreu
Por causa de brigas que teve com a lei
Malandro
Eu sei que você nem se liga no fato
De ser capoeira muleque mulato
Perdido no mundo morrendo de amor ô ô
Eu sei que você nem se liga no fato
De ser capoeira muleque mulato
Perdido no mundo morrendo de amor ô ô
Malandro
Sou eu que te falo em nome daquela
Que na passarela é porta-estandarte
E lá na favela tem nome de flor
Malandro
Só peço favor que te tenhas cuidado
As coisas não andam tão bem pro seu lado
Assim você mata rosinha de dor (repete intro 1x)
Sou eu que te falo em nome daquela
Que na passarela é porta-estandarte
E lá na favela tem nome de flor
Malandro
Só peço favor que te tenhas cuidado
As coisas não andam tão bem pro seu lado
Assim você mata rosinha de dor (repete intro 1x)
--------
Bom dia
Amanheceu,
que surpresa
Me reservava a tristeza
Nessa manhã muito fria
Houve algo de anormal
Tua voz habitual
Não ouvi dizer
Bom dia!
Teu travesseiro vazio
Provocou-me um arrepio
Levantei-me sem demora
E a ausência dos teus pertences
Me disse, não te convences
Paciência, ele foi embora
Me reservava a tristeza
Nessa manhã muito fria
Houve algo de anormal
Tua voz habitual
Não ouvi dizer
Bom dia!
Teu travesseiro vazio
Provocou-me um arrepio
Levantei-me sem demora
E a ausência dos teus pertences
Me disse, não te convences
Paciência, ele foi embora
Nem
sequer no apartamento
Deixaste um eco, um alento
Da tua voz tão querida
E eu concluí num repente
Que o amor é simplesmente
O ridículo da vida
Deixaste um eco, um alento
Da tua voz tão querida
E eu concluí num repente
Que o amor é simplesmente
O ridículo da vida
Num
recurso derradeiro
Corri até o banheiro
Pra te encontar, que ironia
E que erro tu cometeste
Na toalha que esqueceste
Estava escrito bom dia
Corri até o banheiro
Pra te encontar, que ironia
E que erro tu cometeste
Na toalha que esqueceste
Estava escrito bom dia
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Dor
de cotovelo
O
ciúme dói nos cotovelos,
na raiz dos cabelos,
gela a sola dos pés.
na raiz dos cabelos,
gela a sola dos pés.
Faz
os músculos ficarem moles,
e o estômago vão e sem fome.
Dói da flor da pele ao pó do osso.
Rói do cóccix até o pescoço
Acende uma luz branca em seu umbigo,
Você ama o inimigo e se torna inimigo do amor.
O ciúme dói do leito à margem,
dói pra fora na paisagem,
arde ao sol do fim do dia.
e o estômago vão e sem fome.
Dói da flor da pele ao pó do osso.
Rói do cóccix até o pescoço
Acende uma luz branca em seu umbigo,
Você ama o inimigo e se torna inimigo do amor.
O ciúme dói do leito à margem,
dói pra fora na paisagem,
arde ao sol do fim do dia.
Corre
pelas veias na ramagem,
atravessa a voz e a melodia.
atravessa a voz e a melodia.
-------
Volta
por cima
Chorei,
Não procurei esconder
Todos viram, fingiram
Pena de mim não precisava
Ali onde eu chorei
Qualquer um chorava
Dar a volta por cima que eu dei
Quero ver quem dava
Não procurei esconder
Todos viram, fingiram
Pena de mim não precisava
Ali onde eu chorei
Qualquer um chorava
Dar a volta por cima que eu dei
Quero ver quem dava
Um
homem de moral
Não fica no chão
Nem quer que mulher
Lhe venha dar a mão
Não fica no chão
Nem quer que mulher
Lhe venha dar a mão
Reconhece
a queda
Mas não desanima
Levanta, sacode a poeira
E dá a volta por cima!
Mas não desanima
Levanta, sacode a poeira
E dá a volta por cima!
Thursday, 25 July 2013
Wednesday, 24 July 2013
************ São Miguel Arcanjo ************
Oração de São Miguel Arcanjo:
São Miguel Arcanjo,
protegei-nos no combate,
defendei-nos com o vosso escudo
contra as armadilhas
e ciladas do demónio.
Deus o submeta,
instantemente o pedimos;
e vós, Príncipe da milícia celeste,
pelo divino poder,
precipitai no inferno a Satanás
e aos outros espíritos malignos
que andam pelo mundo
procurando perder as almas.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ámen.
protegei-nos no combate,
defendei-nos com o vosso escudo
contra as armadilhas
e ciladas do demónio.
Deus o submeta,
instantemente o pedimos;
e vós, Príncipe da milícia celeste,
pelo divino poder,
precipitai no inferno a Satanás
e aos outros espíritos malignos
que andam pelo mundo
procurando perder as almas.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ámen.
Thursday, 18 July 2013
*** Uma das mais bonitas homenagens já feitas ao Rio de Janeiro ***
RIO ANTIGO
By Chico Anysio
Quero um bate-papo na esquina
Eu quero o Rio antigo
Com crianças na calçada
Brincando sem perigo
Sem metrô e se frescão
O ontem no amanhã
Eu que pego o bonde 12 de Ipanema
Pra ver o Oscarito e o Grande Otelo no cinema
Domingo no Rian
Me deixa eu querer mais, mais paz
Quero um pregão de garrafeiro
Zizinho no gramado
Eu quero um samba sincopado
Baioba, bagageiro
E o desafinado que o Jobim sacou
Quero o programa de calouros
Com Ary Barroso
O Lamartine me ensinando
Um lá, lá, lá, lá, lá, gostoso
Quero o Café Nice
De onde o samba vem
Quero a Cinelândia estreando "E o Vento Levou"
Um velho samba do Ataulfo
Que ninguém jamais agravou
PRK 30 que valia 100
Como nos velhos tempos
Quero o carnaval com serpentinas
Eu quero a Copa Roca de Brasil e Argentina
Os Anjos do Inferno, 4 Ases e Um Coringa
Eu quero, eu quero porque é bom
É que pego no meu rádio uma novela
Depois eu vou à Lapa, faço um lanche no Capela
Mais tarde eu e ela, nos lados do Hotel Leblon
Quero um som de fossa da Dolores
Uma valsa do Orestes, zum-zum-zum dos Cafajestes
Um bife lá no Lamas
Cidade sem Aterro, como Deus criou
Quero o chá dançante lá no clube
Com Waldir Calmon
Trio de Ouro com a Dalva
Estrela Dalva do Brasil
Quero o Sérgio Porto
E o seu bom humor
Eu quero ver o show do Walter Pinto
Com mulheres mil
O Rio aceso em lampiões
E violões que quem não viu
Não pode entender
O que é paz e amor
Eu quero o Rio antigo
Com crianças na calçada
Brincando sem perigo
Sem metrô e se frescão
O ontem no amanhã
Eu que pego o bonde 12 de Ipanema
Pra ver o Oscarito e o Grande Otelo no cinema
Domingo no Rian
Me deixa eu querer mais, mais paz
Quero um pregão de garrafeiro
Zizinho no gramado
Eu quero um samba sincopado
Baioba, bagageiro
E o desafinado que o Jobim sacou
Quero o programa de calouros
Com Ary Barroso
O Lamartine me ensinando
Um lá, lá, lá, lá, lá, gostoso
Quero o Café Nice
De onde o samba vem
Quero a Cinelândia estreando "E o Vento Levou"
Um velho samba do Ataulfo
Que ninguém jamais agravou
PRK 30 que valia 100
Como nos velhos tempos
Quero o carnaval com serpentinas
Eu quero a Copa Roca de Brasil e Argentina
Os Anjos do Inferno, 4 Ases e Um Coringa
Eu quero, eu quero porque é bom
É que pego no meu rádio uma novela
Depois eu vou à Lapa, faço um lanche no Capela
Mais tarde eu e ela, nos lados do Hotel Leblon
Quero um som de fossa da Dolores
Uma valsa do Orestes, zum-zum-zum dos Cafajestes
Um bife lá no Lamas
Cidade sem Aterro, como Deus criou
Quero o chá dançante lá no clube
Com Waldir Calmon
Trio de Ouro com a Dalva
Estrela Dalva do Brasil
Quero o Sérgio Porto
E o seu bom humor
Eu quero ver o show do Walter Pinto
Com mulheres mil
O Rio aceso em lampiões
E violões que quem não viu
Não pode entender
O que é paz e amor
Tuesday, 16 July 2013
Arte Indígena Brasileira: incluindo-a na História da Arte brasileira.
Cocar Bororo. Foto de autor desconhecido.
Cocar Kaxinawa. Foto de autor desconhecido.
Colar Urubu-Kaapor. Foto de autor desconhecido.
Manto Tupinambá. Foto de autor desconhecido.
Vestimenta Karajá com adereços. Foto de Walace Rodrigues
Saturday, 6 July 2013
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